O número de mortos pelo terremoto de sábado passado no Chile subiu para 763, enquanto o de desabrigados continua em dois milhões, segundo o Governo chileno.
Segundo o Escritório Nacional de Emergência (Onemi, na sigla em espanhol), dependente do Ministério do Interior chileno, houve 554 mortos na região do Maule, onde foi localizado o epicentro do terremoto de 8,8 graus na escala Richter.
Outras 92 vítimas fatais são da região de Bio-Bío; 48 mortos na província de O’Higgins; 18 na cidade de Valparaíso e 13 na região de La Araucanía.
Na capital Santiago, onde vivem 6,2 milhões de pessoas, a Onemi informou que 38 pessoas morreram por causa do terremoto.
Após encontro com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, afirmou que cogita a possibilidade de ampliar a zona de catástrofe do país. “Estamos avaliando, em nosso futuro governo, estender esse estado de catástrofe a outras regiões, de forma tal que as soluções em matéria de ordem pública, água potável, eletricidade, serão mais rápidas e efetivas”, afirmou Piñera, que tomará posse em 11 de março.
Antes de encontrar com Piñera, Hillary se reuniu com a presidente Michelle Bachelet. Hillary já deixou Santiago e segue para o Brasil, onde se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, em Brasília.