O número de mortos no terremoto do Chile chegou a 497. A informação foi divulgada hoje (8) pelo subsecretário do Interior, Patricio Rosende. A nova lista acrescentou 45 nomes em relação à anterior, que apontava 452 mortos.

O governo chileno chegou a divulgar, nos dias que se seguiram ao tremor, 803 mortos, mas os números foram revisados para baixo, pois muitos desaparecidos haviam sido contabilizados.

A presidente chilena, Michelle Bachelet, passa o dia visitando as regiões mais afetadas pela catástrofe. No início da tarde, ela visita Concepción, que sofreu os maiores impactos do tremor, com edifícios que vieram abaixo ou estão condenados à demolição. Em seguida, estará em Dichato, povoado que não recebeu o alerta de tsunami e foi atingido em cheio pelas ondas gigantes do mar, que arrasaram cerca de 90% das casas e deixaram vários mortos.

Bachelet segue no final da tarde para a região de Constitución, que também foi seriamente afetada pelo tremor e por ondas gigantes.

O país continua sofrendo o impacto de réplicas, como são chamados os tremores secundários, de menor intensidade, principalmente na região Centro-Sul, onde se registrou 5,1 graus na escala Richter, por volta das 10h47.

Até o momento, segundo o Organismo Nacional de Emergências do Ministério do Interior (Onemi), não há registro de mortos ou danos maiores.