O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, enviou representantes de 40 agências ligadas à ONU para o Haiti a pedido do governo haitiano. O objetivo é avaliar as necessidades e os danos causados pela tempestade da última sexta-feira (24) que atingiu o país, matando pelo menos cinco pessoas e ferindo 50, além de deixar vários desabrigados. A tragédia ocorreu oito meses depois de o Haiti viver o pior terremoto dos últimos 50 anos no país.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, segue amanhã (28) de Nova York para Porto Príncipe. Amorim, por orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai verificar em que mais o Brasil pode colaborar na reconstrução do país e nas eleições gerais marcadas para o fim de novembro.

O Brasil integra as forças de paz da missão militar de assistência das Nações Unidas, a Minustah, e apoia programas de saúde e de engenharia. As Nações Unidas e vários países também mantêm ações específicas direcionadas ao Haiti. Segundo Ban Ki-moon, a ação mais recente é a distribuição de alimentos, baldes, cobertores e kits de higiene.

O secretário-geral apelou para que a comunidade internacional colabore com mais doações destinadas ao Haiti. Segundo Ban Ki-moon, o país ainda enfrenta um déficit de US$ 450 milhões. “Por isso peço para que mostrem sua generosidade como fizeram em relação às diversas crises registradas este ano”, disse ele, segundo a agência de notícias das Nações Unidas.

Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti foi atingido por um terremoto de 7 graus na escala Richter. Em decorrência dos tremores 220 mil pessoas morreram, além de feridos e desabrigados.