A comunidade internacional presta apoio e solidariedade aos japoneses. A Organização das Nações Unidas (ONU) se colocou hoje (11) à disposição para enviar equipes de salvamento ao Japão na tentativa de ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o país, registrando 8,9 graus na escala de Richter. A França e a Rússia também ofereceram ajuda no que for necessário. A porta-voz do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, Elisabeth Byrs, afirmou que 30 equipes são mantidas em estado de alerta.
Pelo menos 32 pessoas morreram devido ao terremoto de hoje, cujo epicentro foi localizado a Nordeste da Ilha de Hoshu, no Oceano Pacífico.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou também que presta “apoio e solidariedade” ao Japão e está pronto para “responder a todas as eventuais solicitações que o Japão quisesse pedir para fazer face à tragédia”.
Sarkozy enviou comunicado ao governo japonês prestando solidariedade e apoio. “Numa altura em que o Japão acaba de ser atingido por um terremoto de grande amplitude, quero comunicar minha mais profunda emoção e exprimir imediatamente o apoio e a solidariedade da França ao povo japonês neste momento particularmente difícil”, diz Sarkozy, no texto.
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse que está pronto para apoiar o Japão no que for necessário. “Claro que estamos prontos para ajudar os nossos vizinhos a fazer face às consequências desse sismo muito grave”, declarou Medvedev.
Medvedev ordenou ao ministro das Situações de Emergência, Serguei Choigu, para apresentar um plano de ajuda e deu ordens para tentar minimizar os eventuais danos de um tsunami no arquipélago das Curilhas, cuja zona meridional está próxima do Japão.
As quatro ilhas das Curilhas do Sul, anexadas pela ex-União Soviética em 1945, são alvo de uma disputa entre a Rússia e o Japão, que impediu até agora a assinatura de um acordo de paz pelos dois países.