O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse hoje (11) que se sente aliviado com a morte do líder e fundador da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden. No dia 1º de maio, forças especiais do governo dos Estados Unidos invadiram a casa onde Bin Laden vivia, no Paquistão, com a família e o mataram. A ação é alvo de polêmica na comunidade internacional, que levanta dúvidas sobre a decisão de matar um homem desarmado.
“Sinto-me aliviado por ter sido feita a justiça com este inspirador do terrorismo”, disse Ki-moon. “Devemos entender que toda operação se realizou em condições muito difíceis e complicadas”.
Ki-moon também se referiu à situação na Síria, onde o regime do presidente Bashar Al Assad tem reprimido violentamente os protestos que se alastram por todo o país. O secretário-geral das Nações Unidas apelou para que as autoridades sírias autorizem a entrada de equipes humanitárias em Deera, no Sul do país e epicentro das manifestações.
Ki-moon reiterou ainda que Assad deve ouvir o apelo de liberdade da população e evitar o uso de força contra os manifestantes. “Exorto o presidente Assad a ouvir os apelos de liberdade”, disse.