Pela primeira vez, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, quer se reunir com a oposição da Líbia que integra o Conselho Nacional de Transição (CNT). O convite é para a reunião que ocorrerá, em Bruxelas, no próximo dia 13. Representantes de 28 países confirmaram presença nas discussões, segundo a organização.
Vários países que integram a Otam, como a França, a Alemanha, os Estados Unidos, a Itália e o Reino Unido reconheceram a legitimidade do Conselho Nacional de Transição e sua representatividade em nome do povo líbio.
Para Rasmussen, o Conselho Nacional de Transição é que deve assumir o governo se o presidente da Líbia, Muammar Khadafi, deixar o poder. Os embates no país se estendem desde o começo do ano, e a crise agravou-se a partir de março quando houve a entrada da Otan na região adotando a área de exclusão aérea.
“Não prevemos que a Otan desempenhe o papel principal no pós-Khadafi. Queríamos que as Nações Unidas assumissem o controle para ajudar o povo líbio durante o período de transição para a democracia”, disse Rasmussen. “A única forma de responder às aspirações do povo da Líbia é partida de Khadafi.”