um corte no déficit e uma elevação no teto da dívida por cerca de seis meses.

O plano revisado do republicano prevê a redução dos déficits dos EUA em US$ 917 bilhões nos próximos 10 anos, segundo um novo cálculo Escritório de Orçamento do Congresso (COB, na sigla em inglês). Com isso, os cortes previstos nos déficits são maiores do que o proposto aumento de US$ 900 bilhões no teto da dívida. Um cálculo inicial do CBO feito anteontem havia estimado uma redução de US$ 850 bilhões nos déficits e forçou os republicanos a revisar o plano.

Se o plano de Boehner for aprovado pela Câmara hoje, o líder da maioria no Senado, Harry Reid, vai colocá-lo para votação pelos senadores, que provavelmente o rejeitarão. Em uma carta enviada a Boehner ontem à noite, todos os 51 senadores democratas e os dois senadores independentes disseram que vão se opor ao plano republicano.

A Casa Branca e os democratas são contrários ao plano porque temem que um aumento no limite de endividamento por seis meses possa injetar mais incertezas durante um dos momentos mais importantes economicamente para o país – o Natal.

O outro plano para a dívida dos EUA, o do democrata líder do Senado, Harry Reid, também enfrenta obstáculos e as negociações dos legisladores em busca de opções devem prosseguir, o que poderá arrastar as discussões até a terça-feira.

Nesta quinta-feira, a agência chinesa de classificação de risco Dagong Global Credit Rating declarou que planeja rebaixar os ratings dos EUA já na próxima semana, segundo a Reuters. “Nós definitivamente vamos rebaixar o rating, independentemente de haver um compromisso. Isso já gerou um golpe na confiança dos investidores”, destacou a presidente da empresa. As informações são da Dow Jones.