Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, Nicolas Sarkozy, anunciaram hoje (23) que manterão o reforço militar na Líbia em apoio ao futuro governo de transição, que deverá assumir o comando do país em substituição ao atual líder líbio, Muammar Khadafi.
Obama e Sarkozy conversaram, por telefone e, em seguida, os governos norte-americano e francês emitiram notas informando sobre a decisão de manter as operações militares em território líbio. Segundo o comunicado, os presidentes parabenizaram a oposição líbia pelos “avanços decisivos alcançados, nos últimos dias, pelas forças do Conselho Nacional de Transição [CNT]”.
De acordo com o comunicado, os dois presidentes consideram que o fim do regime de Kadhafi “é inevitável e está próximo”. Desde esta manhã, os embates se intensificaram nas áreas que cercam o complexo residencial onde vive Khadafi e seu quartel-general.
No entanto, não há informações sobre o paradeiro do líder líbio. Seif Al Islam, filho e sucessor político de Khadafi, garante que o pai e toda a família estão em Trípoli, capital da Líbia. Informações atribuídas a Khadafi indicam que ele sinalizou que não pretende render-se, nem deixar o país.