As turistas brasileiras Sara Lima Silvério e Zélia Magalhães de Mello, sequestradas ontem (18) à tarde no Egito, foram libertadas depois de quase seis horas em poder de um grupo de nômades no deserto do país. De acordo com a família de Sara, ambas passam bem. As turistas foram retiradas do ônibus no qual estavam, próximo ao Monte Sinai.
As negociações para a libertação das brasileiras foram conduzidas pelo Ministério do Interior do Egito e acompanhadas por diplomatas brasileiros, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores. Não há dados se os sequestradores receberam recompensa pela libertação.
De acordo com as informações de turistas que estavam com as brasileiras, elas foram sequestradas quando voltavam de uma visita ao Mosteiro (ortodoxo) de Santa Catarina, localizado na região do Monte Sinai. O ônibus de turismo no qual viajavam foi atacado por homens armados. As duas brasileiras e o guia turístico foram retirados e levados pelos sequestradores.
O Itamaraty informou que o ônibus transportava aproximadamente 45 brasileiros, ligados a uma igreja evangélica. Após o incidente, o veículo foi escoltado por forças de segurança do Egito até uma área segura.
As autoridades egípcias informaram que os sequestradores, que pertencem a um grupo étnico nômade, pretendiam negociar a libertação das vítimas exigindo a libertação de prisioneiros pelo governo. Porém, essa informação não foi confirmada.
No mês passado, duas americanas e o guia turístico egípcio que estava com elas ficaram em poder de sequestradores por algumas horas, depois foram libertados. Também em fevereiro, funcionários de uma fábrica de cimento chinesa foram sequestrados e libertados em seguida.