Pelo menos 12 pessoas morreram após tiroteio em um prédio da Marinha americana em Washington DC, na manhã desta segunda-feira (16), de acordo com informações confirmadas pela polícia e pelo prefeito da cidade, Vincent Gray. Segundo um porta-voz da Marinha, um dos atiradores foi morto no local. As autoridades buscam outros possíveis dois suspeitos que estariam foragidos.

Entre os feridos está um policial –que foi levado para um hospital nos arredores em estado grave–  e um outro oficial que não faz parte do departamento de polícia. Testemunhas disseram que o suspeito usava roupa preta.

A chefe da equipe médica do Hospital de Washington, Janis Orlowski, afirmou que duas mulheres e um homem foram levados para o local em estado grave, mas conscientes. “Elas têm ferimentos nas pernas, ombros, cabeça e mãos, e já estão em cirurgia”, disse.

De acordo com Janis, as vítimas disseram que a arma usada no tiroteio possivelmente era uma semiautomática. Outras pessoas baleadas devem chegar ao hospital.

Testemunhas afirmaram que funcionários e marinheiros ainda estão dentro do prédio, cumprindo recomendação prevista nos planos para eventos como este.

 

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Tiros e pânico

Segundo relato de testemunhas, o atirador estava no quarto andar do prédio quando, por volta das 8h20 locais (9h20 em Brasília), começou a atirar em direção às pessoas que estavam na cafeteria, localizada no primeiro pavimento. “Eu estava na lanchonete quando ouvi os tiros”, disse Patricia Ward, gerente de logística da Marinha. “Todos entraram em pânico e começaram a correr”.

Testemunhas afirmaram que os alarmes de incêndio do prédio foram acionados e, em seguida, os brigadistas entraram nas salas dizendo que não se tratava de um exercício e que “todos precisavam deixar o local”.

“Foi neste momento que ouvimos os disparos”, disse Todd Brundidge. “Quando estávamos saindo, percebemos o atirador no final do corredor. Ele mirou no nosso grupo e disparou duas ou três vezes. Nós corremos e fugimos pela escada”.

O comandante da Marinha Tim Jirus afirmou ter visto um funcionário de manutenção do prédio ser baleado na cabeça ao tentar alertá-lo sobre o tiroteio.