A Jordânia executou hoje (4) dois jihadistas iraquianos, cuja libertação era reivindicada pelo Estado Islâmico, em retaliação à execução de um piloto jordaniano, supostamente queimado vivo pelo grupo extremista, informou o porta-voz do governo.
Sajida Al Rishawi, condenada à morte pela sua participação nos ataques terroristas de 2005 em Amã, e Ziad Karbouli, representante da Al Qaeda, foram executados às 4h, no horário local, disse o porta-voz, Mohammad Momani.
A decisão de executar a iraquiana foi anunciada depois de o grupo Estado Islâmico ter divulgado um vídeo em que afirma ter queimado vivo o piloto jordaniano, capturado em dezembro.
O vídeo, segundo agências internacionais, mostra um homem envolto em chamas dentro de uma cela metálica.
A televisão jordaniana anunciou, nessa terça-feira (3), que o Rei Abdalá II cancelou visita aos Estados Unidos, onde deveria se reunir com o vice-presidente norte-americano, Joe Biden.
A viagem tinha como objetivo discutir com as autoridades norte-americanas a luta contra o terrorismo e os esforços para libertar o piloto jordaniano, detido em dezembro pelos extremistas da Síria, quando participava de ataques da coligação contra o Estado Islâmico.