A comunidade internacional deve denunciar e atuar no combate a crimes que vitimam cristãos em todo o mundo, disse o papa Francisco, nesta segunda-feira (6), feriado no Vaticano e na Itália.

“Desejo que a comunidade internacional não assista [de forma] muda e inerte a tais crimes inaceitáveis, que constituem um desvio preocupante dos direitos humanos mais elementares”, disse o papa, perante milhares de pessoas reunidas na Praça São Pedro para a recitação da oração Regina Coeli, que substitui o Angelus nas celebrações pascais.

“Desejo verdadeiramente que a comunidade internacional não desvie o olhar”, acrescentou. Francisco pediu não só orações, mas também uma “participação concreta” e gestos de ajuda “palpável na defesa e proteção dos irmãos e irmãs perseguidos, exilados, assassinados, decapitados unicamente por serem cristãos”.

No domingo (5), o papa já tinha apelado para o fim das perseguições e da violência em nome da religião, na sequência do massacre na Universidade de Garissa, no Quênia, que deixou 148 mortos.