As buscas pelo Boeing 777-200 da Malasya Airlines, que desapareceu em março de 2014 quando fazia o voo entre Kuala Lampur e Pequim, serão suspensas. A decisão foi anunciada hoje (22) em comunicado, após uma reunião entre representantes dos governos da Austrália, Malásia e China, em Putrajaya, na Malásia.

Durante o encontro, os ministro dos Transportes dos três países – o malaio Dato’ Sri Liow Tiong Lai, o australiano Darren Chester, e o chinês Yang Chuantang – avaliaram o trabalho conjunto da equipe que, há quase dois anos e meio, realiza buscas em uma área de 120 mil quilômetros quadrados no Oceâno Índico, definida como de “alta prioridade” nas buscas.

“Apesar de todo esforço envolvido na operação de busca, as chances de encontrar a aeronave são cada vez menores”, diz o comunicado divulgado nesta sexta-feira.

Do total da área definida como prioritária, falta investigar apenas 10 mil quilômetros e as buscas serão então suspensas. Os representantes dos três países reiteraram, no entanto, que a suspensão não significa o fim das buscas que poderão ser retomadas, caso qualquer nova evidência ou informações sobre o voo MH 370 surjam.

Mistério

A aeronave da companhia malaia desapareceu no dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo, após descolar da capital Kuala Lumpur. Entre passageiros e tripulantes, 150 eram chineses e 38 malaios. Além dessas nacionalidades, estava a bordo cidadãos da Índia, Taiwan, Austrália, França, Estados Unidos, Indonésia, Nova Zelândia, Ucrânia, Canadá, Rússia, Itália, Holanda e Áustria.