O Tribunal Constitucional (TC) da Espanha negou hoje (7) o pedido do candidato à presidência da região da Catalunha, Jordi Sánchez, de suspender sua prisão preventiva, a qual cumpre desde outubro pelo crime de insurreição.

Sánchez, líder de um movimento independentista catalão, também pediu sua liberdade em um recurso dirigido ao Tribunal Supremo, que ainda não se pronunciou.

Os dois principais partidos soberanistas da Catalunha estão de acordo com a candidatura de Sánchez para o debate de posse marcado para a próxima segunda-feira, mas se o político não receber permissão para deixar a prisão, não poderá comparecer ao plenário do parlamento regional.

A decisão final caberá ao juiz do Tribunal Supremo, ablo Llarena, que rejeitou os pedidos anteriores de Sánchez de ser posto em liberdade provisória à espera do julgamento, para o qual ainda não há data.

O político apresentou ontem esse pedido, enquanto o negado hoje pelo TC foi feito há meses, pouco depois de ter sido preso.

Sánchez, deputado na Câmara catalã, apresentou um recurso de amparo contra essa ordem de prisão preventiva de meados de outubro, assim como o líder de outra associação defensora da soberania, Jordi Cuixart, e o TC admitiu para trâmite ambos os recursos.