Larissa Maciel começou sua carreira artística no Rio Grande do Sul, precisamente na cidade de Porto Alegre e tornou-se uma das estrelas da RBS, afiliada da Globo no sul do país. A notoriedade nacional aconteceu no início do ano passado quando atuou na minissérie “Maysa – Quando Fala o Coração”; a sua semelhança com a cantora impressionou o diretor Jayme Monjardim e por isso foi a escolhida para o papel, depois de uma busca incansável por uma atriz que estivesse à altura do papel. Depois desta estreia na emissora carioca, Larissa Maciel sumiu de cena, uma tática usada para descansar a imagem do profissional quando faz um personagem muito marcante e este foi o caso. Durante as férias, a atriz cuidou de sua vida pessoal, casou-se e esperou pelo próximo trabalho; atualmente está na novela “Passione”, interpretando a personagem Felícia.

Larissa Maciel nasceu em 1977, em Porto Alegre e a vocação para o palco apareceu quando ela ainda era criança. Na escola, costumava ser a estrela principal das montagens teatrais e durante as férias reunia as meninas da vizinhança para organizar e atuar nas peças que inventava.

Na adolescência, como não poderia deixar de ser, participou de grupos de teatro amador e daí decidiu cursar a Artes Cênicas, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aos vinte anos, na peça “Um Conto de Inverno”, estreou como atriz profissional. Nunca mais parou de atuar e também deu aulas de Teatro. Na RBS participou de várias produções, sempre em papéis de destaque e tornou-se conhecida no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Ainda no sul, na RBS atuou em cinco produções; e, além disso, também tem forte ligação com o cinema local, ela fez cinco curtas e um longa metragem. No teatro, contabiliza onze espetáculos, o que não é pouco.

Agora, a atriz vem cada vez mais conquistando o público de todo o Brasil. O autor Sílvio de Abreu deu-lhe uma personagem de muitas facetas, as quais serão reveladas gradativamente, conforme o desenrolar de “Passione”, aliás esta parece ser a grande tacada do novelista que quer prender a atenção do telespectador.

Felícia é uma moça simples, que mora numa casa sem luxos.
Isto se reflete na maneira como se veste e também no modo ingênuo como encara a vida, aparentemente sem ambição de alçar grandes voos. Quem acompanha a novela já percebeu que a moça tem dentro de si uma certa amargura causada por um segredo muito bem guardado pela família. Tudo indica que Felícia é a mãe de Fátima (Bianca Bin) e não sua irmã. Será que Fred (Reynaldo Giannechini) sabe disso? Quem mais ajudou Candê (Vera Holtz) e Felícia nesta farsa? Quem é o pai de Fátima e porque inventaram tal história?
Já dá para perceber que Felícia não é uma personagem qualquer nesta história. Ela deverá ser o ponto chave para muitas revelações.

Um novo rumo começou com a chegada de Agostina (Leandra Leal) e Agnello (Daniel de Oliveira) que estão hospedados em sua casa. Amiga de Agostina vai ajudar a italianinha a procurar pelo marido desaparecido. Felícia nem imagina as mudanças que este relacionamento vão acarretar em sua vida. Mudanças boas e que prometem um final feliz e cheio de amor.

Enquanto os filhos estão no Brasil, Totó (Tony Ramos) continua na Toscana se roendo de saudade da maldosa Clara (Mariana Ximenes). E mais, Adamo (Germano Pereira) planta algumas dúvidas na cabeça de Totó sobre o comportamento de Fred; isto aliada a paixão mal resolvida faz com que ele decida vir ao Brasil e, claro, vai encontrar-se com Agostina e Agnello que estão morando na casa de Candê. É assim que o destino deles se cruzam.

As especulações dão conta que ela será a primeira a apaixonar-se e por causa disso mudará seu comportamento, tornando-se vaidosa e desabrochando como uma mulher inteligente e segura de si.

Claro que vai demorar um tempo para que Totó se interesse por Felícia, pois antes terá que resolver os seus próprios conflitos; o maior deles será manter um relacionamento saudável com Bete, sua mãe (Fernanda Montenegro) e seus irmãos, receber sua herança e se livrar da obsessão por Clara e isto vai levar a novela inteira.

Outra curiosidade do telespectador é como vai ficar a situação de Fred quando Totó aparecer na casa de Cadê. Mistérios que só Sílvio de Abreu sabe a resposta.

“Passione” tem dividido a audiência com “Ribeirão do Tempo”, também um excelente enredo que vem sendo exibido pela Record, mas está conseguindo ser infinitamente melhor do que “Viver a Vida”; não tem personagens “inúteis” daqueles que foram inseridos para fazer volume, ao contrário, cada um deles tem uma história própria e quase todos são cheios de segredos e é isso que torna uma novela interessante.

Além da real história de Felícia, tem muita coisa ainda a ser revelada e no final parece que todos vão se juntar num único eixo: a família Gouveia.

Até lá, o telespectador vai se deliciando com o talento de Larissa Maciel, entre outros grandes nomes do casting global, e arriscando os seus palpites quanto ao desfecho final.