Quatro anos depois e com um vocalista diferente, o Angra promete no Rock in Rio 2015 um show “bem melhor” do que o de 2011. Naquela edição, a banda estava “fragilizada” e enfrentou problemas técnicos, diz o guitarrista Rafael Bittencourt ao G1. Desta vez, eles tocam no dia 19 de setembro, no Palco Sunset.Clique acima para ver o vídeo.

O vocalista na época era Edu Falaschi. “É um grande amigo nosso e um cara que admiramos muito. Ele estava passando por um problema fisiológico na voz, do qual já se recuperou”, diz Rafael. Desta vez, o microfone está com o italiano Fabio Lioni. “A gente tem ouvido que os shows [atuais] são os melhores que a banda já fez”, diz o baixista Felipe Andreoli.

“A banda [estava] em um momento que nem de longe se assemelha ao que a gente tem hoje: de muita segurança, muita maturidade. [Agora] está extremamente focada, caminhando, crescendo. Então a gente espera que esse ano a gente vá fazer um show bem melhor que aquele, em vários aspectos”, promete Felipe.

 

Todos os fãs perguntam se o guitarrista Kiko Loureiro, que entrou para a banda norte-americana Megadeth, vai tocar com o Angra no Rock in Rio. A resposta é positiva. No entanto, após o festival, o futuro do guitarrista da banda ainda é indefinido. Veja vídeo acima.

Outros reforços para o show são os convidados:  a “rainha do metal” da Alemanha, Doro Pesch, e Dee Snider, do Twisted Sister. Dee ficou famoso com o visual maquiado e madeixas claras em clipes dos anos 80. Com ajuda das “loiras mais famosas do metal”, o Angra quer deixar a falta de confiança no passado.

“Para a gente é até triste listar e lembrar, uma vez que já passou, já foi superado”, diz Rafael. “A gente tem recebido elogios de pessoas que viram a banda mais de 20 vezes”, conta Felipe.

Após o show criticado de 2011, chegou-se a falar em sites especializados até no fim do Angra. Eles negam que chegaram perto de terminar naquela época ou agora. Rafael Bittencourt tem aberto um projeto de crowdfunding para seu novo DVD solo (veja aqui). Mas o Angra continua firme, segundo eles.

“O Angra já acabou umas mil vezes na imprensa”, reclama Felipe.  “Acho que o Angra tem um peso tão grande para o cenário de heavy metal brasileiro que as atenções ficam muito voltadas para a banda, e as pessoas começam a fantasiar. A gente está acostumado com essas teorias da conspiração e aprendeu a brincar com isso em vez de se preocupar”, completa.