Ainda não chegou o dia de vermos uma Ferrari movida a eletricidade.
Porém, já é possível notar o empenho da marca para economizar esse tipo de energia na fábrica de Maranello. Seu recém-instalado sistema de painéis fotovoltaicos (1075 módulos da Mitsubishi Electric) vai reduzir o consumo em 213 985 kWh ao ano. Ainda em 2009, a Ferrari produzirá por conta própria quase toda a eletricidade necessária na fábrica, reduzindo as emissões de CO2 entre 25% e 30%.
A iniciativa do uso de energia solar é semelhante às já anunciadas para as fábricas da Opel, Nissan e Seat, todas na Espanha. Em sua fábrica americana de Spartanburg, a BMW deu início a um estudo sobre a viabilidade de usar energia eólica.
Para isso, já instalou duas torres móveis de 15 metros que avaliam a força dos ventos na região. Hoje, 63% da energia da fábrica vem do gás metano reciclado do aterro local e, desde 2003, economiza de mais de 1 milhão de dólares ao ano. Na Land Rover, a energia eólica usada na produção anual de 100 000 motores reduz em 3 000 toneladas as emissões de CO2.
ENQUANTO ISSO, NO BRASIL…
– FIAT Investiu no fim dos resíduos químicos. Cada carro gera 210 kg de resíduos, 93% dos quais são reciclados. Reaproveita 92% da água usada.
– FORD Em Camaçari (BA), há tratamento natural dos efluentes sanitários, controle de resíduos sólidos e emissões atmosféricas e reflorestamento do entorno.
– HONDA Mantém uma estação de tratamento de água e outra de efluentes, de até 30 m3/h, visando à futura reutilização da água tratada.
– PEUGEOT E CITROËN Hoje 85% dos resíduos produzidos em Porto Real (RJ) são reaproveitados. A unidade possui tratamento próprio de efluentes.
– RENAULT E NISSAN No complexo industrial de São José dos Pinhais (PR), aproveita-se a água de chuva e, com a borra do tratamento de efluentes, serão produzidos tijolos.