Moradora da rua Monte Castelo esquina com a rua Fioravante, Luciana Maranho procurou a reportagem ontem (26) à tarde, indignada com a situação alarmante que vem sendo observada por moradores daquela região central de Dracena. Trata-se da velocidade empregada por alguns condutores tanto de carros quanto de motos. Luciana contou que no dia em que o radar móvel está operando na rua Monte Castelo, cuja velocidade permitida é de 40 km/h, os condutores até respeitam, porém quando o equipamento não está no local a rua se transforma em uma pista de corrida.

A preocupação de Luciana é maior ainda com relação aos horários de pico, quando as crianças vão para a escola, hora do almoço e depois perto das 18 horas. “Temos filhos na escola e ficamos com medo de casos de atropelamentos”.

Ontem, entre às 12h20 e 12h30, a cadela de estimação da família foi atropelada por um veículo do Detran utilizado pela Ciretran local. Segundo Luciana o motorista do carro não teve o cuidado de nem se quer parar. O animal foi levado a uma clínica veterinária para receber cuidados.

“Estamos cobrando a atenção das autoridades de trânsito da cidade para que tomem alguma providência, hoje foi a ‘cachorrinha’, mas amanhã poderá ser uma criança ou um adulto. Seria necessária a instalação de quebra molas em certos trechos da rua Monte Castelo”, frisou Luciana.

A reportagem falou com o delegado Luiz Antonio Guizelini, que responde pela Ciretran. Ele relatou que o funcionário que atropelou o animal contou que estava passando pela rua (Monte Castelo), quando o cão entrou repentinamente e como vinha crianças pela rua não teve como desviar. Ainda disse que muitas vezes não há como se evitar um atropelamento de um animal, o que na visão dele pode ser considerado um fato normal.