A General Motors, que este ano se declarou em concordata nos Estados Unidos, começou a readmitir funcionários demitidos diante de um aumento das vendas. “Aumentamos a atividade”, disse o vice-presidente da empresa, Mark LaNeve, em entrevista coletiva em Detroit (Michigan), principal centro de operações da empresa.
A GM anunciou que aumentará a produção durante o segundo semestre do ano, como resultado do aumento das vendas, impulsionado pelo programa “dinheiro por ferro-velho” iniciado pelo Governo do presidente americano, Barack Obama, para reativar a indústria.
O maior fabricante de automóveis nos Estados Unidos readmitirá 1,35 mil trabalhadores e permitirá que outros 10 mil realizem horas extras, acrescentou. Essa recontratação significará a fabricação de 60 mil unidades acima do planejado durante os últimos dois trimestres do ano, disseram fontes da empresa.
LaNeve disse que a maioria dos empregados readmitidos será alocada à unidade de Lordstown, em Ohio. Os outros se juntarão ao atual pessoal da fábrica de Ontário (Canadá).
O executivo disse que a produção da GM aumentará em 35% durante o terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. Afirmou que “o quarto trimestre será agora pelo menos 20% superior (em produção) ao terceiro trimestre, o que marca uma tendência muito positiva”.
“É gratificante comprovar que está se acelerando a demanda por nossos produtos”, disse LaNeve.
Tim Lee, vice-presidente da GM para fabricação e assuntos trabalhistas, disse que a empresa buscará “máxima flexibilidade para manter a produção de acordo com a demanda”.