Uma parada não planejada de um caminhão para manutenção custa de cinco a 10 vezes mais que a planejada. O cálculo é da Volvo. A montadora também diz que 80% das paradas não planejadas poderiam ser evitadas com manutenção preventiva. A cada dia, segundo as fábricas e revendas de caminhões, o transportador brasileiro vai se tornando mais consciente da necessidade de cuidar bem do seu veículo. Vai entendendo que não deve deixar para depois a revisão que precisa ser feita hoje.
Mas uma parte considerável de empresários e autônomos tem visão de curto prazo. “Quando chega um ciclo de baixa atividade econômica, o primeiro custo que pensam em cortar é o da manutenção. Mas adiar uma troca de peça ou revisão ou não realizá-la não significa economia. É um grande erro que pode levar a uma parada não planejada na sequência”, declara Carlos Banzzatto, gerente de Pós-Venda e Serviços da Volvo.
Ele ressalta que, além da parada não planejada custar mais, ela traz outros inconvenientes. “O veículo vai parar no meio da estrada, pode haver furto da carga, o transportador não vai conseguir cumprir o compromisso com o cliente no horário e pode perder o contrato”, enumera.
A tecnologia embarcada, conforme o representante da Volvo, é outro fator que contribui para a correta manutenção dos veículos. “Conseguimos prever cada vez mais o tempo disponível e o nível de desgaste dos principais componentes do caminhão. De acordo com a operação que está sendo feita, também temos como saber se a vida útil padrão do componente vai ser menor.”