É assombrosa a diferença entre o novo Camaro e a 5ª geração do modelo, vendida até alguns meses atrás no Brasil. Tirando o visual até que próximo, nem parece se tratar de uma evolução do mesmo carro. E não é mesmo: a sexta geração é construída sobre uma plataforma da Cadillac, enquanto a antiga era feita sobre base da australiana Holden. Menor em todas as dimensões e com entre-eixos mais curto, este Camaro quer mudar até mesmo as referências.
No Brasil, uma das ideias da General Motors é tentar reforçar o comportamento dinâmico do carro e tentar apagar qualquer alusão ao ícone de ostentação no qual o antigo Camaro se tornou, e que redundou no fenômeno musical “Camaro Amarelo” (e vice-versa). “Aquela música nunca nos ajudou a vender o carro, pelo contrário, atrapalhou. E atrapalhou bastante”, afirmou um dos executivos da marca a UOL Carros.
Nos EUA, o novo Camaro até foi “antecipado” de certa forma pelo último filme da franquia “Transformers” (em 2014), mas a empresa também não quer colar muito mais na imagem até certo ponto infantilizada do personagem robô “Bumblebee”.
Fato: o que a marca Chevrolet tem nas mãos é seu carro mais completo e interessante para diversos mercados – sim, o novo Camaro é global.