O Detecta, sistema inteligente de monitoramento criminal, está sendo ampliado com 660 câmeras de monitoramento em estradas paulistas. Com a ampliação, a ferramenta terá 1.060 câmeras, sendo 400 da Polícia Militar.
As novas imagens são do Centro de Controle de Informações (CCI), da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
Com a interligação, os registros dos leitores das placas dos carros que utilizam os 6,3 mil quilômetros de rodovias paulistas poderão ser acessados pela ferramenta.
A integração facilitará a investigação de crimes, pois será possível, por exemplo, localizar veículos envolvidos em delitos e até identificar suspeitos, por meio das imagens gravadas.
A previsão é de que as duas fontes de dados da Artesp – câmeras e sistema de incidentes viários – estejam completamente integradas ao Detecta até o final do ano.
Com isso, serão 952 câmeras do CCI da Artesp integradas ao Detecta, no total: 896 de concessionárias fiscalizadas pela Artesp e 54 do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Até o término de setembro, o sistema inteligente de monitoramento criminal estará em pleno funcionamento com as bases de dados policiais.
Os primeiros resultados da ferramenta, com câmeras da PM e o sistema do 190, foram apresentados no começo deste mês.
O Governo do Estado está investindo R$ 9,7 milhões para que São Paulo tenha o Detecta, além de R$ 7,3 milhões na aquisição de equipamentos.
Iniciativa privada
O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, afirmou que a próxima fase do Detecta será a integração com sistemas de videomonitoramento privados, que estejam instalados em locais públicos.
“Em setembro, começaremos a discutir os possíveis locais da Capital em que poderemos incluir o Detecta [com a iniciativa privada] e depois estenderemos para as principais cidades do interior”, disse o secretário.