A planta de folhagem verde e amarela, chamada Dracena, que deu nome à cidade só nasce em regiões férteis. Se antes a região era coberta por grandes áreas verdes, hoje é necessário preparar o solo adequadamente para que as plantas germinem. A encarregada do Viveiro Municipal, Marlene Horácio de Melo, explica o processo. “Primeiro é preciso coar a terra, depois se acrescenta esterco, calcário e adubo para encher os balainhos.

Eles ficam de cinco a sete dias expostos ao sol, para a semente poder ser plantada”, diz. Feito isso, é a vez da fase de sombreamento, os balainhos ficam alguns meses na estufa. Por fim, eles são levados novamente à exposição solar por mais alguns meses, para só então, serem comercializados.

O programa Viva Leite local tem doado as embalagens plásticas para o Viveiro. Lá elas estavam sendo utilizadas como balainhos. Mas, de acordo com a atual presidente da Associação dos Produtores Rurais, Arlinda Suzuki, muitas estavam sujas, sendo necessário disponibilizar mais tempo para lavar, cortar e furar. “Decidimos vendê-las para a reciclagem e aplicar o dinheiro na compra dos balainhos, que já vêm esterilizados e têm durabilidade maior”, explica.

O Viva Leite exige que os beneficiários devolvam a embalagem de leite do dia anterior para a retirada do produto novamente. A medida foi tomada depois de saquinhos de leite fechados serem encontrados jogados em alguns pontos da cidade. A iniciativa visa conscientizar as pessoas a tomar o leite e contribuir na preservação do meio-ambiente. “A parceria está sendo muito boa”, afirma Arlinda.

No Viveiro Municipal, que funciona no recinto da Fapidra desde 2001, são cultivadas mudas de árvores nativas, como jatobá, aroeira, peroba, ipê, palmeira imperial, jacarandá; mudas de árvores frutíferas, como jaca, romã, acerola, graviola, figo e as ornamentais, que estão relacionadas à jardinagem, como flores e folhagens.

Os produtores rurais que participam da Associação encontram descontos especiais. As mudas frutíferas custam R$ 0,75 para associados e R$ 1, para não associados; os balainhos com as ornamentais variam de R$ 0,50 a R$ 1,50; as árvores já plantadas nas latas são R$ 12, para associados e R$ 15, não-associados, e a lata de 20 litros com terra já preparada para o cultivo por R$ 3,50.

Arlinda Suzuki ainda informou sobre seus projetos durante a gestão – incentivar a criação de galinha caipira para aumentar a renda dos produtores rurais e desenvolver produtos de laticínios.

SERVIÇO: O Viveiro Municipal funciona no Recinto da Fapidra, das 7h às 11h e das 12h30 às 17h.