A separação, coleta e reciclagem dos materiais sólidos como: garrafas pets e vidro, papel, alumínio e papelão são ações ecológicas de preservação do meio ambiente e geração de emprego e renda para famílias. A Cooperativa de Trabalho de Resíduos Sólidos (Cotrares) de Dracena existe há 10 anose reforça o pedido de doação de materiais tanto na cidade quanto nos distritos de Jaciporã e Jamaica.
Desde a metade do mês passado, a tesoureira da Cotrares, Michele Aparecida Soares, conta que houve uma queda no recolhimento dos recicláveis. “Por mês recolhíamos uma média de 78 toneladas e já chegamos até 115, mas na metade de fevereiro para cá, houve uma redução de 30 a 40%”, diz Michele.
Ainda conforme ela, a situação preocupa os 41 cooperadores que dependem da renda mensal da cooperativa para sustentarem suas famílias. “Por mês, recolhemos os materiais e vendemos fardos para uma empresa terceirizada, no valor médio de R$ 40 a R$ 41 mil, para ser distribuído o montante para cada trabalhador, resultando em uma renda de cerca de R$ 1.300”.
Com a queda no recolhimento, Michele admite: “O salário mensal dos trabalhadores da Cooperativa não vai chegar ao valor do salário mínimo”.
Um dos motivos na queda de recolhimento de acordo com ela é a falta de conscientização das pessoas para separarem as garrafas pets e vidro, papel, alumínio e papelão, entre outros reciclados.
Segundo Michele, os trabalhadores fazem o recolhimento dos materiais sólidos nas residências da cidade de segunda a sexta-feira e a cada 15 dias, aos sábados, nos distritos. Conforme ela, após o caminhão da cooperativa recolher é efetuada a separação e triagem dos reciclados na esteira mecânica e por fim, são prensados e enfardados para a venda.
A Cotrares de Dracena tem oincentivo da Prefeitura por meio da Secretaria de Meio Ambiente.