A Justiça Eleitoral de Dracena começará em setembro o cadastramento biométrico dos eleitores do município e de Ouro Verde. “À medida que o eleitor comparecer no Cartório, para transferir ou atualizar o título, será feito o novo cadastro”, informa o chefe do Cartório, Moacir Auresco.
Ele explica que não haverá uma campanha para realizar o cadastro biométrico e sim ocorrerá de forma gradativa até a atualização da identificação biométrica de todos os eleitores, por meio da impressão digital.
Nas eleições de 2014, mais de 21 milhões eleitores cadastrados puderam ser identificados pelas impressões digitais em 770 municípios do País, incluindo 15 capitais e do Distrito Federal.
Segundo dados de março de 2015, o Brasil já tem mais de 24,5 milhões de pessoas cadastradas biometricamente. “Com o sistema, o País poderá criar o maior banco de dados de imagens de impressão digital existente no mundo”, informa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todo sistema biométrico é preparado para reconhecer, verificar ou identificar uma pessoa que foi previamente cadastrada.
O processo de identificação deve confirmar a identidade de cada eleitor, comparando o dado fornecido com todo o banco de dados disponível.
A revisão eleitoral para identificação biométrica conta com a tecnologia dos chamados “Kits Bio”, compostos de dispositivo de capturas de fotos, scanner para captura de digitais, maleta de transporte e cenário (mini-estúdio fotográfico com assento).
Segundo Auresco, a previsão é que o cadastramento biométrico comece em setembro, em todos os Cartórios Eleitorais. Com o novo sistema, a liberação das urnas não será mais feita pelos mesários, mas sim pela leitura das impressões digitais do próprio eleitor.