Na segunda-feira, 23, em julgamento que durou quase dez horas no Fórum de Dracena, o réu Réverson Francisco de Oliveira, vulgo Babão, foi condenado a pena de 13 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão no regime inicialmente fechado, por ter juntamente com outros dois indivíduos assassinado Leandro Aguilar da Rocha, vulgo Tati, com socos, golpes de lajota e pauladas, no dia 19 de junho do ano passado, em um terreno localizado na rua Paulo Penko, na vila Correia em Dracena.
A pena inicial foi de 16 anos e 4 meses de reclusão, em virtude de o réu ter confessado o crime, foi reduzida em um sexto e ficou nos pouco mais de 13 anos.
Ao réu foi negada a absolvição e a Justiça entendeu que o crime foi praticado com extrema violência, tirando a tranquilidade e a paz social da comunidade dracenense, ceifando a vida da vítima com crueldade, torpeza e mediante recurso que dificultou a defesa.
Também foi negado ao réu que está preso na penitenciária de Tupi Paulista o direito de recorrer da sentença em liberdade.
A defesa do réu já recorreu da sentença pedindo ao Tribunal de Justiça a redução da pena.
A sessão do Tribunal do Júri teve como presidente o juiz Marcus Frazão Frota; escrivão Marcos Munir Pelozi; na acusação o promotor Rufino Eduardo Galindo Campos e na defesa do réu, o advogado Samuel Baptista Bianco que contou com Aurélio Fernandes do Nascimento, como assistente de defesa.