Vasco e Palmeiras têm um histórico de boa convivência e parceria entre suas torcidas. Nesta quarta-feira as duas equipe se encontram em São Januário, às 22h (de Brasília), unidas pela crise. No entanto, a amizade terá de ficar de lado pela urgência de uma vitória. Após sofrerem derrotas por goleada, cariocas e paulistas encaram o compromisso pela 24ª rodada como uma imperdível oportunidade de reabilitação.
No caso do Vasco, a derrota por 4 a 0 para o Bahia em São Januário, no último domingo, teve como consequência o pedido de demissão de Cristóvão Borges. O treinador deixou o clube após pouco mais de um ano de trabalho e nesta quarta-feira será substituído pelo auxiliar Gaúcho. Enquanto isso, a diretoria se movimenta para tentar contratar Marcelo Oliveira, ex-Coritiba.
Mas apesar da crise, o Vasco é o quarto colocado do Campeonato Brasileiro, com 39 pontos, e pretende se manter no G-4 pela 49ª rodada consecutiva. Para isso, precisa manter a distância de dois pontos de vantagem sobre o Botafogo, mas também não deixa de mirar o Grêmio, terceiro lugar com 44 pontos. Para ajudar a retomar as vitórias, a equipe terá a volta do zagueiro Dedé, do lateral-esquerdo William Matheus e do volante Wendel.
O Palmeiras fala em 15 “finais” para se livrar do rebaixamento, e a primeira delas começa contra o Vasco. Pior visitante do Brasileirão, com quatro pontos somados em 11 jogos, o time espera acabar com essa sina – a meta é voltar do Rio de Janeiro pelo menos com um empate. As contas de Felipão são claras: mais 24 pontos livram o Verdão da Série B.
Para surpreender o Vasco, o time paulista fez até esquema especial para ter o atacante Hernán Barcos em campo. O Pirata estava com a seleção argentina, que enfrentou o Peru na noite de terça-feira, mas conseguiu um voo de Lima a São Paulo na madrugada e deve desembarcar no Rio de Janeiro no início da tarde. Por outro lado, após a derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG, Felipão barrou três jogadores em meio à crise: Leandro Amaro, Maikon Leite e Mazinho.