Mutuários do Conjunto Habitacional Dorival Inocêncio em Dracena protestaram na noite de sexta-feira, 21, fixando cartazes no terreno onde as casas serão construídas, contra o que chamam de atraso no início das obras. Em um dos cartazes, eles alegam que: “Aguardamos moradias há 12 anos” e pedem para as obras terem início logo.

Moradores vizinhos da área onde será construído o conjunto, no Jardim Brasilândia (atrás do Parque do Bosque) também reclamam da indefinição, afirmando que o terreno está em situação de abandono, servindo para procriação de insetos, escorpiões, sapos, ratos e até cobras que chegam às residências.
Um dos vizinhos, morador da rua Luiz Azevedo, afirma que possuía uma piscina em sua casa e teve que desativá-la, devido as invasões frequentes de insetos, sapos e bichos peçonhentos que vem do terreno.
O presidente da Associação Pró-Moradia da Alta Paulista, Domingos Prates do Nascimento, conta que o protesto parte de uma minoria de mutuários. “A construção das casas está certa, o financiamento aprovado e a empreiteira contratada, falta apenas uma licença ambiental por parte da Cetesb para as obras terem início”, diz.
De acordo com o presidente, essa licença deverá ser liberada em 15 a 20 dias. “As plantas das casas estão prontas, mas para as obras começarem, é necessário a autorização ambiental pela Cetesb não há como pressionar o órgão para a licença ser fornecida, temos que aguardar os procedimentos”, reitera.
Ainda de acordo com Domingos, após a aprovação da Cetesb e registro no Cartório, as obras terão início. “O conjunto começa a ser construído neste ano e as casas serão entregues em 2015,” garante.
As casas serão construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida – Entidades, do Governo Federal (Caixa Econômica Federal). “Nesse Programa, a CEF paga 60% do valor das casas e o mutuário os 40% restantes”, conclui o presidente da Associação.