A chapa ‘União e Trabalho’ encabeçada pelo vereador Pedro Gonçalves Vieira (Pedro Trabuco), venceu as eleições do Sindicato dos Servidores Municipais, ocorridas no início deste ano, mas corre o risco de não tomar posse da entidade no próximo mês.
Segundo Edivaldo Caetano de Souza, presidente da chapa ‘A união faz a força’, que ficou em segundo lugar na disputa, a chapa de Trabuco não poderá tomar posse temporariamente na direção da entidade, devido impugnação da chapa momentos antes da eleição.
Dias antes das eleições, as chapas ‘A união faz a força’ e ‘Renovação’ solicitaram a impugnação da ‘União e trabalho’, alegando que Pedro estaria realizando campanha eleitoral dentro das instalações do Sindicato.
Após grande tumulto com o pedido de impugnação da chapa de Pedro, dois dos três membros que compõem a comissão eleitoral concordaram com a realização das eleições com a participação das três chapas, anteriormente, homologadas pela comissão eleitoral. Contudo, os candidatos Caetano e Renata Mathias permaneciam firmes na opinião de que após as eleições iriam tomar as devidas providências.
O juiz titular da Vara do Trabalho, Marcelo Bueno Pallone, determinou que nenhuma posse será realizada até a total de apuração dos fatos e que o atual presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Edivaldo de Oliveira Novaes (Didi), deve se manter na direção da entidade até a decisão do caso.
Pedro disse que irá recorrer na justiça, uma vez que, possui documentos que comprovam a sua participação nas eleições com o entendimento e permissão das outras duas chapas. Ele declara que o manifesto das outras partes após a eleição é natural, e que as alegações mencionadas não procedem.
Pedro também informou que seu advogado já está tomando as providências cabíveis para a audiência no dia 27 de março, na sede da Justiça do Trabalho.