Quatro usinas de álcool da região, requereram na Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), a renovação do Certificado Verde 2014, um protocolo agroambiental que tem como objetivo, desenvolver ações de estímulo à sustentabilidade da cadeia produtiva de açúcar, etanol verde e bioenergia.
O número é inferior às renovações ao Certificado Verde na safra de 2013. Segundo a Sema, no ano passado, cinco usinas da região aderiram ao protocolo ambiental, Branco Peres (Adamantina), Rio Vermelho (Junqueirópolis), Caeté (Paulicéia), Bioenergia (Lucélia) e Ipê (Nova Independência).
Já para a safra de 2014, na região estão renovando o certificado, asas usinas Branco Peres, Rio Vermelho, Caeté e Ipê.
PROTOCOLO – O Protocolo Agroambiental é desenvolvido em parceria das Secretarias Estaduais do Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, a União da Indústria Sucroalcooleira (Única) e da Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana). “A iniciativa se desenvolveu a partir de um entendimento entre governo, usinas e fornecedores de cana-de-açúcar sobre a necessidade de organizar a atividade agrícola e industrial, promover a adequação ambiental e minimizar, os impactos no meio ambiente e a sociedade”, informa a Secretaria do Meio Ambiente.
Entre os pontos do protocolo, estão a antecipação dos prazos de eliminação da queima da palha da cana, a proteção dos remanescentes florestais de nascentes e de matas ciliares, o controle das erosões e melhores práticas de uso do solo, o adequado gerenciamento das embalagens de agrotóxicos, além da redução de consumo de água na etapa industrial
PROIBIÇÃO – Segundo a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), nos licenciamentos das destilarias de álcool mais recentes, já existe a obrigatoriedade das empresas não realizarem mais a queima da palha da cana e fazer a colheita mecanizada. Nas usinas antigas, a queima da palha da cana será eliminada a partir de 2017.
Mesmo assim, visando reduzir o impacto no meio ambiente, a Sema está restringindo cada vez mais a queima da palha.
A resolução número 40 de 5 de maio de 2014, proíbe no período de 1º de junho a 30 de novembro, a queima da palha no período das 6h às 20h.,
Outro ítem obrigatório é as usinas forneceram à Cetesb, até o mês de abril, qual será a área de cana colhida e também as áreas onde irá ocorrer a queima da palha da cana.
O Protocolo Agroambiental visa reconhecer e premiar as boas práticas ambientais do setor sucroenergético com um certificado renovado anualmente.
“Influencia na imagem das usinas e associações frente ao mercado interno e externo, determinando um padrão positivo de planos e metas de adequação ambiental a ser seguido”, esclarece a Sema.