Com a medida do Ministério da Fazenda, em manter a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos 0 km até o mês de dezembro, a expectativa das concessionárias de veículos de Dracena, é de aumento nas vendas.
A decisão do Governo Federal em não reajustar o IPI na venda de carros novos, a partir deste mês (julho) como estava programado foi tomada depois que as montadoras registraram queda significativa nas vendas nos primeiros meses deste ano.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as alíquotas permanecerão nos patamares atuais até dezembro. Assim, os carros com motor 1.0 flex continuarão sendo taxados em 3%, os modelos com motores entre 1.0 e 2.0 flex mantêm a alíquota de 9%, enquanto os com motores entre 1.0 e 2.0 movidos a gasolina permanecem sendo taxados em 10%. Os utilitários seguem com 2% de IPI.
DRACENA – Segundo representantes das três concessionárias de veículos novos em Dracena, a expectativa é que a medida do Ministério da Fazenda irá aquecer as vendas.
“O mercado piorou nos últimos meses e isso está ocorrendo não só em relação aos veículos, mas na maioria dos setores da economia”, informa Carlos Alberto Cristófalo, da Munich, concessionára da Volks.
Em relação à venda de veículos novos, Carlos Alberto acredita que houve queda de mais de 20% nos últimos meses. “Com a medida do IPI, as vendas devem aumentar, aliás, a economia no País deve melhorar neste segundo semestre”, ressalta.
O gerente operacional da Proeste Chevrolet, Gustavo de Freitas Vicentim considera boa a estratégia do Governo Federal. “O consumidor terá um tempo a mais para adquirir o carro zero, recolhendo menos impostos”, avalia.
Segundo o gerente, no mês de junho o mercado de venda de veículos zero ficou estacionado. “Foi bem parado. Com a taxa reduzida do IPI, consideramos que as vendas sejam retomadas”.
Para o proprietário da Fiat Alpavel, Vicente Oliveira, as vendas dos veículos 0 km da marca estão ótimas. “O Governo (Federal) lançou um pacote de estímulo para os pequenos agricultores, com descontos de 15%, taxa de juros anual de 2%, três anos de carência e prazo de dez anos para começar a pagar, isso movimentou bem as vendas”, afirmou.
Segundo Oliveira, as facilidades e ofertas que a Fiat proporciona ajudam na comercialização dos veículos 0 km. Sem o aumento do IPI, o empresário também está otimista com as vendas nesse segundo semestre.