O presidente da Câmara, Moisés Antonio de Lima explicou ontem, 13, os motivos que o levaram a apresentar o projeto de lei na última sessão, dia 11, para devolver o veículo Toyota Corolla, ano 2007 para o Executivo, devido à aquisição de um novo carro, no mesmo modelo, ano 2014.
Ao contrário do que foi publicado na edição de ontem, 12, na página 3, o projeto foi rejeitado pela maioria dos vereadores, Ailton Loresetti, Claudevi Oliveira da Silva Junior (Juninho do Esporte), Divanir Ledo dos Santos, Juliano Bertolini, Pedro Gonçalves Vieira e Rodrigo Parra. Foram favoráveis ao projeto, os vereadores Francisco Rossi, Kielse Munis, Luiz Coelho, Milton Polon e Rodrigo Castilho.
Moisés informa que o objetivo é que o veículo Corolla, com mais de 100 mil quilômetros rodado fosse devolvido à Prefeitura para ser vendido e com o dinheiro, comprar uma nova ambulância para o município.
“Mesmo que o dinheiro da venda não fosse suficiente, a Prefeitura teria como completar para comprar a ambulância”, explica. Após consulta à assessoria jurídica da Câmara, ontem, 13, o presidente informa que é provável a realização de um leilão do veículo para devolver o que for arrecadado à Prefeitura.
Conforme Moisés, o motivo alegado pelos vereadores para rejeição da devolução do veículo é que o Corolla antigo seria usado para vistorias de obras pelos vereadores na cidade e o outro para viagens.
O presidente reitera não concordar com isso. “Não precisa de um Corolla para vistoriar obras, é desnecessário, até aceitaria se fosse outro veículo apropriado para isso”, pondera. Ele aponta outros motivos para a devolução do carro.
“O carro não pode ser utilizado, está sem seguro e a Câmara não tem motorista para conduzi-lo, só temos um funcionário concursado para outro cargo e que foi nomeado para dirigir, além do mais, qualquer vereador pode utilizar o carro, desde que esteja representando o presidente”, esclarece Moisés.
Ele ressalta ainda que no momento em que os municípios de todo o País estão reduzindo despesas, devido quedas nas arrecadações é incoerente a Câmara de Dracena ter dois carros oficiais.