Bancários de bancos públicos e privados entraram no quarto dia de greve, hoje, 3. Até o momento, não houve manifestação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sobre uma nova proposta.
De Junqueirópolis a Panorama, somente as agências do Itaú e Bradesco não aderiram à paralisação. Valter Trevisan, diretor sindical da subsede dos Sindicatos dos Bancários de Tupã e região, informou que 95% dos bancos do Oeste Paulista estão fechados por tempo indeterminado.
Segundo o Comando Nacional dos Bancários, apesar dos lucros, os bancos estão fechando postos de trabalho e piorando as condições de trabalho, com aumento das metas abusivas e do assédio moral, o que tem provocado uma verdadeira epidemia de adoecimentos na categoria. Por falta de investimento em segurança, também cresce o número de assaltos, sequestros e mortes. Porém, os banqueiros se recusam a buscar soluções para esses problemas.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que, apesar da greve, o consumidor ainda dispõe de vários canais para realizar transações financeiras, dentre eles, a internet, aplicativos de celular e caixas eletrônicos.
No último sábado, 27, a categoria recusou o reajuste oferecido pela Fenaban de 7,35% com aumento real de 0,94%. Os bancários lutam por um acréscimo de 12,5%, o que inclui 5,8% acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) (6,35% no acumulado em 12 meses), piso salarial de R$ 2.979,25, 14º salário, entre outros benefícios.