O Albergue Noturno Municipal Boas Novas de Dracena ampliou o período de pernoites, que passou de três para cinco dias de permanência e os dias de funcionamento se estenderam para todos os dias da semana. A instituição recebe em média, 100 usuários de ambos os sexos por mês e com o frio neste inverno, a previsão é que este número aumente.
O Albergue é administrado pela Associação Assistencial Boas Novas e a manutenção é feita em parcerias, com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social, Câmara, Igreja Batista Boas Novas, comerciantes da cidade e membros da igreja que colaboram no fornecimento de alimentos.
O pastor da Igreja Boas Novas, Valmir Martins, destaca a parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social, para a manutenção da folha de pagamentos dos funcionários e custeios da entidade beneficente, que possibilitou a ampliação do período de pernoites e atendimentos
“A média diária de atendimentos é de cinco pessoas por noite, mas deve aumentar nestes dias de frio”, informa Martins. O albergue possui 17 leitos, sendo 12 para homens, divididos em dois quartos com seis camas e um banheiro em cada um dos dormitórios e um terceiro quarto, com cinco leitos e também com banheiro para as mulheres.
MUDANÇAS – Até o dia 30 de maio, o albergue oferecia até três pernoites para quem procurava a entidade. “Os atendimentos não têm distinções, mas são principalmente para pessoas em situação de rua e dependentes químicos que aguardam vagas para tratamentos em casas terapêuticas e também para aqueles que não têm condições de pagar as passagens para outras localidades”, explica o pastor.
Apesar da maioria dos atendimentos ser do sexo masculino, a instituição recebe também mulheres, algumas em situação de risco (dependentes químicos) que são encaminhados por entidades como, a Santa Casa. O albergue oferece aos assistidos, banho, toalhas, produtos de higiene pessoal, jantar à noite e quando possível, uma troca de roupas.
Na mudança de três para cinco noites, o usuário deve atender determinações. “Oferecemos a eles três opções, a primeira é a volta ao lar, onde é feito um trabalho com assistência social e demais órgãos, que visem à reintegração familiar”, informa o pastor.
A segunda opção é encaminhá-lo a uma entidade terapêutica para recuperação da dependência, principalmente química. “Caso ele não aceite nenhuma dessas opções, ele poderá voltar ao albergue somente depois de 90 dias”, explica o pastor.
Se uma das sugestões for aceita, o albergue oferece a assistência necessária. O pastor enfatiza que empresários da cidade que tenham interesse em contratar um dos assistidos, podem procurar a entidade.
O pastor também estende o convite para toda a comunidade conhecer as instalações do albergue, se tornar parceiros e colaborar com a associação.
A Associação Boas Novas assumiu a direção da entidade há quatro anos e hoje como funcionários, os recepcionistas Edson Dedino e Nílson Olímpio de Souza, o secretário-executivo, Matheus Daminielli Martins e Rosilda Bezerra. O pastor Valmir preside a Associação e ressalta o apoio que recebe dos membros da diretoria e demais lideranças, incluindo igreja Boas Novas.