Desde ontem, 5, o consumidor está pagando mais caro pelo botijão de gás de cozinha residencial, que teve o preço reajustado em 10% e está custando à vista em Dracena, na média de 63,80 a R$ 65.
Segundo proprietários de estabelecimentos que comercializam o gás de cozinha, este reajuste era esperado porque ocorre todo ano no mês de setembro.
“É o mês do dissídio da categoria dos petroleiros e por isso ocorre o reajuste”, informa o proprietário de uma empresa revendedora de gás em Dracena, Tiago de Oliveira Souza.
Conforme Souza, o aumento médio é de R$ 5 por botijão. “Desde ontem, segunda-feira, o preço do botijão (13 quilos) à vista passou de R$ 60 para R$ 65 e de R$ 65 para R$ 70 a prazo (30 dias)”, informa. Ele explica também que o último aumento no preço ocorreu em novembro do ano passado, quando foi registrada alta de R$ 15 por botijão.
“Mas aquele foi um reajuste por parte do Governo Federal e não deve voltar a se repetir neste ano”, acrescenta o comerciante, avaliando que não deve haver novo aumento no preço do gás em 2016.
Em outra empresa consultada pela reportagem, a proprietária Vânia Regina Camargo, informa que o preço do botijão do gás à vista passou de R$ 58,50 para R$ 63,80 e a prazo (um mês) de R$ 62,50 para R$ 67,80.
Camargo também reitera que o aumento é anual, devido o dissídio da categoria. A proprietária esclarece ainda que setembro também é a data base dos funcionários que trabalham em empresas revendedoras.
“Portanto há o aumento no preço para o consumidor e também para os funcionários das revendedoras que é o nosso caso”, pontua.
Conforme Vânia Camargo, os custos de venda do gás também aumentam durante o ano em despesas como combustíveis, peças, pneus dos carros, entre outros gastos.
“Os custos das revendedoras autorizadas são altos, mas ao mesmo tempo, o consumidor tem a garantia do produto de qualidade, o que não ocorre, por exemplo, com quem só compra os botijões, os colocam sobre carro e saem vendendo mais barato. É uma forma clandestina de comércio, competindo com quem paga os impostos e cumpre obrigações para trabalhar legalmente”, enfatiza a empresária.