O presidente da Amnap (Associação dos Municípios da Alta Paulista), prefeito Edmar Mazucato (PSDB) de Osvaldo Cruz, protocolou junto à Secretaria Estadual de Transportes no dia 16 último, um ofício onde pede a duplicação da SP-294 ( Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros) entre Parapuã e Adamantina.
Segundo Mazucato a rodovia proporciona acessibilidade a 30 cidades da Alta Paulista, sendo que entre eles estão 11 penitenciárias e 2 unidades da Fundação Casa, além da duplicação favorecer o escoamento da produção agrícola e o acesso ao estado do Mato Grosso do Sul a partir de Paulicéia-Brasilândia (MS) e a construção da ponte ligando os dois estados.
“Também ponderamos que é uma prioridade da Amnap fomentar o desenvolvimento do turismo (através da pesca, esportes náuticos), além de citar as faculdades, centros universitários e universidades existentes entre Tupã e Panorama”, ponderou Mazucato.
Tráfego intenso
Para fundamentar o pedido, Mazucato cita dados estatísticos de movimento de veículos no trecho entre Parapuã e Panorama, justamente onde a SP-294 não é duplicada. “Entre Parapuã até Bauru a Comandante João Ribeiro de Barros é duplicada, faltando um pequeno trecho para estar toda com duas pistas de ida e duas de volta, conforme o sentido de direção do usuário. Nesta primeira etapa seria duplicado entre Parapuã e Adamantina”, disse o presidente da Amnap.
Entre os anos de 2013 e 2016 o VDM (volume diário de veículos) cresceu de 67.044 para 71.112, perto de 3%, sendo que 2015 foi o ano com maior número de acidentes num total de 71.797 sinistros no trecho entre Tupã e Panorama.
Já entre Tupã e Adamantina, que seria parte do primeiro setor a ser duplicado, o número de veículos rodando em média foi de 23.607 em 2013 para 24.988, acompanhando a crescimento de 3% do setor anteriormente apontado.
“Estamos com um crescimento acentuado no tráfego de veículos. Mesmo com a implantação de radares para controle de velocidade entre Tupã e Panorama, verificamos que o volume de veículos na estrada só cresce ano a ano e os riscos de acidentes ou o aumento no tempo e o custo para o deslocamento de pessoas e cargas também amentou”, completa o prefeito Edmar Mazucato.
O trecho a ser duplicado tem perto de 140 quilômetros e em boa parte já conta com a chamada terceira faixa. “Apresentamos números como fluxo de veículos, principalmente depois da abertura da ponte a partir de Paulicéia entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Neste percurso não há pedágios e é cada vez maior o movimento principalmente de caminhões”, disse o presidente da Amnap, Edmar Mazucato.