Pela primeira vez desde que reassumiu a seleção, o técnico Luiz Felipe Scolari vai repetir uma escalação.

O time que enfrentará o Japão hoje, na abertura da Copa das Confederações, será exatamente o que derrotou a França por 3 a 0 no último domingo, em Porto Alegre.

“Estou satisfeito com o que tenho visto, os atletas estão com muita vontade, a cobrança entre eles também aumentou”, disse Felipão ontem.

No papel, o Japão é o rival mais fraco do Grupo A, que tem ainda o México, atual ouro olímpico, e a Itália, quatro vezes campeã mundial.

“Perder na estreia seria horrível”, afirmou o treinador ontem. “O ambiente fica muito difícil de administrar. Público, imprensa, jogadores, tudo, é uma situação pela qual não quero passar.”

O último duelo entre Brasil e Japão, em outubro do ano passado, terminou com uma goleada brasileira, por 4 a 0, na Polônia. Mano Menezes era o técnico e seis titulares daquele time começam jogando hoje.

Desde que Felipão reassumiu o comando da seleção, a equipe disputou sete partidas, com uma derrota, quatro empates e duas vitórias.

A última delas, contra a França, serviu para encerrar um jejum de três anos e meio sem que o Brasil batesse um rival campeão do mundo.

11 esquemas

Felipão voltou a afirmar ontem que os jogadores não podem ter, na seleção, o mesmo desempenho que apresentam em seus clubes.

“Eu recebo um jogador do Corinthians, um da Lazio, outro do São Paulo, e vejo as pessoas dizerem que eles precisam jogar como nos clubes. Vou jogar com 11 esquemas diferentes?”, questionou.