O prédio público concluído em 2012, nos fundos do bosque do jardim Brasilândia, que inicialmente seria destinado para um velório municipal no bairro, deve ser utilizado como nova sede do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), no bairro.
O custo da obra foi de R$ 150 mil, com R$ 100 mil repassados pelo Governo do Estado, por meio do deputado Orlando Morando (PSDB) e com R$ 50 mil de contrapartida pela Prefeitura.
Segundo o vereador Kielse Munis, que intermediou a verba com o deputado para a construção do velório no bairro, considerado prioridade por não existir no jardim Brasilândia, local adequado para as famílias velarem os mortos, utilizando residências ou o centro comunitário, ao invés do velório municipal. Situação que ainda acontece hoje.
“A definição pelo velório, ocorreu na administração anterior, do ex-prefeito Célio Rejani, após ouvir a associação dos moradores do bairro”, informa o vereador.
Em 2013, o local estava urbanizado e Muniz explica que o prefeito empossado, José Antônio Pedretti, decidiu por não implantar o velório.
“Como vereador, apresentei sugestões de usar o prédio para outras funções para não ficar parado, como uma escola de informática para os jovens do bairro, um centro de distribuição de remédios ou um centro para idosos e para isso deveria ter a mudança do objeto da obra, junto ao governo estadual”, informa.
Há poucos dias, segundo Kielse, o prefeito conversou com ele e apresentou a proposta do prédio abrigar uma nova sede do CRAS, uma vez que o órgão funciona no bairro, em um local precário.
“Conversei com o Morando e ele deixou claro que deveríamos considerar o que é melhor para a cidade no momento”, explica Kielse, ressaltando que o deputado deve auxiliar na mudança do objeto da obra, junto ao governo estadual.
“O deputado foi coerente e deixou que a decisão do que for melhor para o município fosse tomada por nós”, esclarece.
O vereador ressalta que o importante é que o prédio seja utilizado para beneficiar a população e não ficar sem uso. “Com o tempo irá se deteriorar, por isso acredito que a solução é viável pela condição que irá atender os moradores do bairro”, informa.
Kielse explica ainda que o CRAS do Jardim Brasilândia tem bastante procura e são realizados diversos atendimentos, como gerenciamento de cestas básicas, aluguel social, encaminhamentos para psicólogos, entre outras atividades.