A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou e publicou na madrugada desta sexta-feira o edital do leilão de concessão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), que exigirá lances mínimos que totalizam quase R$ 6 bilhões.
De acordo com o edital, o aeroporto de Galeão prevê lance mínimo de R$ 4,828 bilhões, e Confins de R$ 1,096 bilhão.
Governo prevê mais interessados em Galeão e Confins com mudança
O leilão está marcado para 22 de novembro, na BM&FBovespa, e estima-se investimentos de R$ 5,7 bilhões no aeroporto fluminense e R$ 3,5 bilhões no mineiro.
Segundo a Anac, Galeão e Confins representam juntos a movimentação de 14% dos passageiros e 10% da carga no país.
O leilão dos dois aeroportos representa o segundo movimento desse tipo no setor aéreo, após a licitação dos terminais de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), em fevereiro de 2012, quando o governo arrecadou R$ 24,5 bilhões com as concessões.
EXIGÊNCIAS
Pelo edital publicado nesta sexta-feira (4), poderão disputar o leilão de Galeão consórcios de empresas nos quais pelo menos uma delas tenha experiência na operação de aeroportos com movimento superior a 22 milhões de passageiros por ano. No caso de Confins a exigência é de 12 milhões.
Esses operadores terão que ter participação de no mínimo 25% no consórcio e comprovar a experiência em pelo menos um dos últimos cinco anos.
Os vencedores das concessões de Guarulhos, Viracopos e Brasília poderão disputar o leilão de Galeão e Confins mas terão participação limitada a 14,99% do consórcio, sem participação no controle.
Dessa forma, o governo acata as recomendações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Entre as empresas que venceram as concessões passadas estão Invepar (Guarulhos), Triunfo Participações (Viracopos) e Engevix (Brasília).