Uma cláusula no vínculo do atacante Leandro, emprestado ao Palmeiras pelo Grêmio até o final do ano, possibilita ao clube paulista a renovação por mais um ano de forma unilateral caso esse seja o desejo do jogador. Porém, o tricolor gaúcho tem uma ‘defesa’ no contrato. Se ampliar o empréstimo, o alviverde perde o ‘direito de vitrine’ de 15% sobre o atleta, soma que em caso de venda pode chegar a R$ 5,4 milhões.
O ‘direito de vitrine’ é um percentual de lucro do Palmeiras sobre uma possível venda de Leandro durante o período de empréstimo. Atualmente, o valor é de 15%, mas deixa de existir em caso de renovação até o final de 2014.
Leandro subiu para o profissional do Grêmio como aposta valiosa. Logo de cara, o clube optou por ‘blindar’ o jogador e renovou seu contrato até 2016 aumentando a multa rescisória para R$ 36 milhões para clubes brasileiros e R$ 100 milhões para clubes do exterior.
Considerando uma eventual venda para clube brasileiro no valor máximo, ou seja, o da multa rescisória, Leandro geraria em 2013 lucro de R$ 5,4 milhões a Palmeiras. Os outros R$ 30,6 para o Grêmio. Mas o alviverde perde a chance de lucrar tal quantia optando pela renovação de empréstimo automático com o aumento salarial.
Leandro tem 20 anos e é visto no Grêmio como jogador com possibilidade de gerar muito dinheiro em transação para o exterior. A ida ao Palmeiras se deu na negociação que levou Barcos ao time portoalegrense. Além do atacante, o alviverde ainda levou Vilson em definitivo e os empréstimos de Rondinelly e Léo Gago. Mas foi o rápido homem de frente quem mais de destacou, marcando nove gols em 19 jogos e se tornando artilheiro palmeirense na temporada.