Os jogadores do São Paulo estão afinados com Paulo Autuori. Assim como o técnico, eles têm justificado os resultados ruins pela falta de tempo para treinamentos. Em 11 jogos sob seu comando, o time somou oito derrotas, dois empates e apenas uma vitória (sobre o Benfica, na amistosa Copa Eusébio, em Portugal).

Tal qual o treinador, também o elenco acredita que a próxima semana, livre de compromissos entre um domingo e outro, será importante para que voltar a vencer no Campeonato Brasileiro – há uma chance antes, às 16 horas (de Brasília) deste domingo, contra o Flamengo, em Brasília. “Nessa semana de treinamentos, ele vai conseguir fazer o que ele quer, treinar do jeito que ele quer. Não só ficar nas palavras, mas na prática”, opinou o volante Rodrigo Caio, que tem sido improvisado como zagueiro em razão dos desfalques de Paulo Miranda e Edson Silva, lesionados, e já vê acerto maior.
“A organização tática melhorou. Hoje temos uma organização muito grande. Todo mundo jogando junto, compacto. Isso foi graças a ele. Mesmo com poucos treinamentos. Tenho certeza de que a gente vai evoluir muito quando tiver tempo para trabalhar”, seguiu.
Campeão da Libertadores e do Mundial em sua primeira passagem pelo clube, em 2005, Autuori ficou marcado naquela temporada por ter feito grandes preleções antes das partidas. Na versão 2013, cercado de problemas físicos e táticos, o treinador tem se preocupado mais em passar tranquilidade aos atletas.
“Ele é muito bom, sempre diz que a responsabilidade maior é dele. Ele conversa muito com a gente, nos deixa muito à vontade. E também sempre usa palavras de motivação, para ficarmos atentos”, concluiu Rodrigo Caio, que completou 20 anos ontem.