Tiraram para descanso
Durante o carnaval, o responsável por este espaço desembarcou em Campo Grande, principal comunidade do Mato Grosso Sul. Excetuando-se os crônicos problemas de uma metrópole, trata-se de uma das mais tranquilas capitais do país, com vias públicas largas, bem traçadas e um trânsito que flui bem, apesar dos exageros de alguns “pilotos”, defeito que não é exclusividade daqui.

Sem perdão
A região centro-oeste, a exemplo da sudeste, também vem sendo castigada
por chuvas abundantes. Ao longo de todo o domingo as precipitações não
deram trégua, acarretando problemas para diversas ruas da periferia, ainda não beneficiadas pela urbanização, embora seus habitantes paguem IPTU de taxa bem elevada para a contrapartida que recebem. Segunda e terça, o tempo continuou carrancudo, com mais chuvas e pouco sol.

Gargalo da economia
Desde o boom da construção civil, verificado há 3 anos, praticamente todo
o setor produtivo de Mato Grosso do Sul – começando pelo comércio até
chegar ao agronegócio – enfrenta a falta de qualificação profissional. Mesmo as pequenas empresas estão com dificuldades de contratação por não encontrar pessoal qualificado, no mercado. Sobram 1,2 mil vagas que deveriam ser preenchidas em 2012.

Elemento complicador
Além da ausência de qualificação, surge também o interesse por cargos no
serviço público. Grande número de jovens que deixa o banco das faculdades, direciona atenção para os concursos e, obviamente, abre lacuna para outros setores da iniciativa privada.

Guerra pouco santa
Já somam 500 os processos judiciais contrapondo a prefeitura de Campo Grande e as igrejas da cidade que tentam escapar do IPTU. A constituição federal garante imunidade tributária aos templos de qualquer culto, mas ainda assim existem batalhas judiciais envolvendo entidades e instituições religiosas que já duram sete anos. Há casos, inclusive, que a Justiça manda confiscar os bens da igreja como forma de garantir o imposto ao município.

Beba só em casa
Preocupado com os rigores da lei seca, um cidadão de Campo Grande encheu- se de cuidados e partiu para um jantar, na noite de domingo. Comeu uma pizza e se deliciou com uma jarra de vinho da casa. Pagou a conta e solicitou um táxi, a fim de voltar ao “recôndito do lar”, como se dizia antigamente. No caminho, surgiu um motoqueiro que invadiu a preferencial e não houve meio de evitar a batida. O passageiro prevenido morreu e o taxista vai curtir uma cama de hospital, por bom período.

Correria na madrugada
Um princípio de incêndio, provocado por um curto-circuito, assustou os frequentadores da boate Unick Clube, por volta de 4 horas da terça-feira (12), em Marília. Em pânico, os presentes correram para o passeio público, enquanto seguranças da casa controlaram o fogo, com ajuda de extintores. Circulou a notícia de que a boate havia sido vistoriada no começo do mês por integrantes do Corpo de Bombeiros, acompanhados do prefeito Vinícius Camarinha (PSB).

Recebida com estranheza
Na basílica de Nossa Senhora, em Aparecida,  o segundo maior templo católico do mundo – menor apenas do que a basílica de São Pedro, no Vaticano – o assunto da terça de carnaval foi a renúncia do papa Bento 16. Muitos fiéis exigiam explicações mais detalhadas para o momentoso assunto. Segundo dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida, a sucessão não terá novidade, mantendo-se a tradição conservadora da igreja.