Estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) revela que, em 2013, o contribuinte vai destinar impressionantes 41,08% do seu rendimento bruto para pagar tributos sobre rendimentos, consumo, patrimônio e outros. A carga tributária só aumenta: no ano passado, atingiu 40,98%; em 2011, foi de 40,82%. É como se o cidadão estivesse trabalhando para o governo de 1º de janeiro até 30 de maio. 
Sangria gradativa
Na década de 70, o brasileiro trabalhava 76 dias por ano para pagar impostos. Na década de 80, a média saltou para 77 dias. Nos anos 90, já eram 102. Atualmente, equivale a destinar 150 dias trabalhados no ano apenas para pagamento de impostos. O levantamento leva em conta pagamentos de Imposto de Renda, contribuições previdenciárias e sindicais, PIS, Cofins, ICMS, IPI, ISS, IPTU, IPVA, além de taxas adicionais, como de limpeza e iluminação pública.
Defensores do povo
Outra vez, os deputados estaduais são beneficiados. Projeto aprovado quinta-feira (23) cria auxílio-hospedagem em substituição ao auxílio-moradia, extinto por decisão judicial, recentemente. A nova benesse, agora, vale só para parlamentares sem residência na Grande São Paulo. Eles poderão ser reembolsados em até R$ 2.850 ao mês, desde que comprovem os gastos com hospedagem. O projeto passou por unanimidade.
Como era
O benefício anterior, de R$ 2.250 mensais, era incorporado ao salário e pago aos 94 deputados paulistas, independentemente da comprovação de gastos e do local da residência do parlamentar. A discussão em torno do auxílio-moradia (agora, auxílio-hospedagem) gerou polêmica pelo fato de os deputados terem, além de salário superior a R$ 20 mil, direito a verba de gabinete, a nomear até 32 assessores parlamentares, entre outras regalias.
Tema surrado
Esse negócio de carimbar seleções, clubes e jogadores, somando as conquistas e adjetivando como tri, tetra e penta, é coisa da década de 1970 para cá, afirma o professor da Unesp e historiador João Francisco Tidei de Lima. “Antes disso a gente aprendia pela cartilha futebolística que esses títulos só se justificavam quando conquistados seguidamente. Por exemplo, na década de 1960, o Santos de Pelé & Cia foi por duas vezes tricampeão paulista: em 1960/61/62 e em 1967/68/69.
Só ele
E o artilheiro Toninho Guerreiro, o único e verdadeiro pentacampeão paulista: em 1967/68/69 com a camisa do Santos, e em 1970/71 defendendo o São Paulo. No domínio das seleções e das Copas do Mundo, prossegue o historiador que está prestes a lançar um livro sobre a história do rádio de Bauru, o Brasil foi bi em 1958/1962, mas o tri não veio, despachado que foi do torneio da Inglaterra, em 1966. Campeão outra vez só em 1970 no México, e aí, naquele ufanismo estimulado pela ditadura militar vigente, a proclamação: Brasil, tricampeão do mundo!
Calou o Mineirão
Em fase de reorganização, o São Paulo disputou o Brasileirão de 1977.
Decisão em março de 1978, contra o invicto Atlético, 102.000 torcedores no Mineirão. Minelli, técnico tricolor, escalou o desconhecido reserva Viana, teoricamente como ponta, mas com a missão exclusiva de marcar Toninho Cerezzo, o cérebro do adversário. Resultado, 0 a 0 e disputa nos penaltis, com o goleiro Waldir Peres fechando o gol e infernizando os cobradores do Atlético. Primeiro título brasileiro do São Paulo que atuou com Waldir Perez, Getúlio, Tecão, Bezerra e Antenor. Chicão, Teodoro e Dario Pereyra. Viana, Mirandinha e Zé Sérgio.
Herói caboclo
Sexta-feira à noite, o goleiro Fernando Leal entrou para a história do Oeste de Itápolis. Aos 48 do segundo tempo, fez um gol de cabeça contra o Avaí de Florianópolis, na largada do Brasileirão da série B.