Chega a época de compra de material escolar e tem início a justa chiação dos pais com respeito aos preços elevados de uma régua, de um caderno etc. No entanto, nem todos sabem que a grande vilã é a tributação excessiva, imposta pelo governo. A Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Material Escolar (Abfiae) garante que os artigos da ‘cesta básica’ são taxados com cargas tributárias que alcançam até 47% no valor final.

Medalha de ouro
As canetas figuram como o item mais caro da lista, onerando-a em 47%. O apontador, o lápis, a borracha e o caderno universitário vêm a seguir (43,19%). Cola Tenaz (42,71%) e estojo para lápis (40,33%) também contribuem generosamente. O economista Mauro Gallo sentencia: “Os tributos são elevados demais para o nível de venda e de renda que o país tem”.

Ano novo, vida nova
A Polícia Rodoviária Estadual inicia, neste domingo, modelo inovador de ação que vai tirar todo o efetivo e viaturas de oito das 27 bases operacionais espalhadas em 183 municípios abrangidos pelo 2º Batalhão a que se subordinam Dracena e Adamantina. Segundo a PRF, a intenção e aumentar a presença ostensiva e as ações de policiamento e fiscalização de trânsito.

As escolhidas
Passam a adotar o novo esquema as unidades de Garça, Valparaíso, Pirajuí, Agudos, José Bonifácio, Santa Cruz do Rio Pardo, Marabá Paulista e Rancharia. Referidas bases ficarão fechadas, servindo apenas de apoio em ocorrências mais graves, detalha a nota do comando da PRE. Que pontua: elas não serão desativadas, sendo monitoradas no período que as equipes trabalharem nas estradas.

De marca e genérico
Durante vários dias, a imprensa esportiva noticiou a queda de braço entre Corinthians e São Paulo, para contratar o atacante Dudu. O jogador externou preferência por defender o Timão que não tinha dinheiro para a empreitada. Quando o tricolor já comemorava sua chegada ao Morumbi, eis que o Palmeiras atravessa o negócio e o leva. Palmeirenses históricos como o comerciante Toninho Pernomian e o cardiologista Nelson Yurassek ficarão satisfeitos se o Dudu de hoje jogar pelo menos 30% ou 40% do original que formou uma dupla inesquecível de meio-campo com Ademir da Guia, nos anos 1960 e 1970.

De uma academia para outra
O Dudu de referência desembarcou no Parque Antarctica em 1964, oriundo da Ferroviária de Araraquara. A agremiação interiorana tornou-se famosa por revelar e entregar aos clubes grandes uma legião de craques. O meia Bazzani e o ponta Boquita foram para o Corinthias, Baiano e Faustino reforçaram o São Paulo, sem contar o goleiro Rosan e o ponta Nei que também tiveram destaque no Verdão.

Faz parte da história
Com a camisa do Palmeiras, o primeiro Dudu ergueu vários troféus. Inesquecível o título do Paulistão em 1972 contra o São Paulo, em pleno Morumbi. Os dois times chegaram invictos à última rodada. O quadro-base era formado por Leão, Eurico, Luiz Pereira, Alfredo e Zeca. Dudu e Ademir da Guia. Edu, Levinha, César Louco e Nei.

Futebol é pra homem
Nos clássicos entre São Paulo e Palmeiras, o lateral uruguaio Pablo Forlan e o ponta esquerda Nei proporcionavam espetáculo extra aos são-paulinos e palestrinos. Forlan era extremamente viril, às vezes desleal, enquanto Nei sobressaía-se pela rapidez e dribles desconcertantes. Num daqueles duelos, Nei avisou: “Vou passar a bola entre suas pernas”. De pronto, o lateral do São Paulo avisou: “Y yo te mato”.