Garantir o acesso das pessoas à educação, sejam elas jovens ou adultas, é antes de tudo, respeitar um direito humano. Direito de querer buscar e superar suas condições de existência, construindo o aperfeiçoamento, transformando a natureza para viver melhor em sociedade.
Sabemos que a educação é um dos elementos fundamentais para a transformação. Não só a educação escolar, mas também a educação no seu sentido mais amplo.
As pessoas analfabetas ou com pouca escolaridade tiveram seus direitos violados por não poderem frequentar a escola, perdendo a oportunidade de acesso as saber, ao conhecimento sistematizado e produzido pelo conjunto de indivíduos.
A educação, num sentido amplo, considera o desenvolvimento da afetividade, do intelectual social e cultural dentro de uma perspectiva de conquista da cidadania. Também busca a ampliação da capacidade de perceber o mundo e influir nele.
Segundo Paulo Freire “a educação é vista como um processo de formação de verdadeiros transformadores, capazes de tentar mudar o mundo. Seres que não se sentem somente no mundo, mas com o mundo. E, com os outros interferem no mundo”.
A aprendizagem deve se realizar naturalmente, de modo em que a participação do educando seja ativa e ele seja o centro de todo processo.
Concluindo, podemos considerar que a educação sozinha não transforma a sociedade; sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida, da equidade, do direito, não temos outro caminho se não viver a nossa opção. Encará-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos.
A educação, juntamente com nossas experiências, constituem em práticas educativas capazes de nos formar elementos para termos novas esperanças e novas perspectivas de vida.
*vice-diretora do Colégio Objetivo de Dracena