“Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18:21). Quando Pedro pergunta: “até quantas vezes devo perdoar meu irmão?” Jesus de forma amorosa e terna, como olhando para o futuro de Pedro diz: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18-21). As tradições dos rabinos falavam até três vezes. A resposta de Jesus, tomando-se em consideração o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos.
O perdão tem se tornado cada vez mais raro nos relacionamentos entre as pessoas. A humanidade está piorando cada vez mais, a falta do carinho e compreensão é cada vez mais comum.
Como pecadores, necessitamos reconhecer nossas fraquezas, precisamos tratar nosso próximo com igualdade e de forma digna. Isto não tem acontecido, infelizmente, pela dureza do coração humano.
A parábola do credor incompassivo ensina o motivo pelo qual se deve perdoar infinitamente. O Senhor nos perdoou em vários momentos a ponto de nos conceder pela graça a salvação em Cristo sem olhar o passado de cada pessoa. Devemos reconhecer que o dever do perdão é o mínimo que podemos praticar a favor do nosso semelhante.
Devemos refletir e vivenciar a bondade, procurarmos o procedimento que agrada a Deus e praticarmos com urgência a dádiva do perdão. É necessário que a prática do perdão seja cada vez mais valorizada em nossas vidas. Assim, estaremos sendo obedientes ao Pai Eterno e amoroso. E também estaremos colaborando para um mundo melhor. Exercitemos o perdão. Somente a Deus toda a glória!
*pastor e missionário presbiteriano