Sabemos que a escola tem por dever receber os educandos. A permanência dos alunos, muitas vezes, torna-se um problema. O que os leva a sair da escola? Sabe-se que em muitos casos um dos motivos é o resultado da avaliação. Ela é um processo decisivo e deve funcionar como um estímulo para o estudo, para o desenvolvimento intelectual e jamais como razão de evasão escolar.

Conscientes da relevância da avaliação, devido a profundidade e seriedade que exige, precisamos realizá-la com muita clareza, humanidade e justiça para que não haja prejuízo, pois é inegável a influência que ela exerce em todas fases do processo ensino-aprendizagem.
A avaliação é um processo importantíssimo para educandos, pois é através dela que os alunos tomam conhecimento de dificuldades e os pais podem acompanhar melhor o processo educacional. Da mesma maneira a escola reflete sobre suas práticas, mudando ou adaptando suas estratégias e metodologia.
A avaliação, entre outras funções deve ser a norteadora da ação pedagógica do educador, de maneira que possa modificar seu planejamento, retomar conteúdos, adequar metodologias, buscar inovações, excluir práticas que não deram certo substituindo-as por outras para que o educando realmente aprenda, que é o que mais interessa.
Para isso, é preciso conhecer cada aluno, suas possibilidades, dificuldades, limitações. Assim, o professor poderá pensar em caminhos para que todos possam pensar que os levem a alcançar seus objetivos.
É preciso que a avaliação seja vista como um processo, buscando sanar dificuldades ou aprofundar o que for necessário para a melhoria de todo processo.
O aluno deve ser avaliado ao longo do ano letivo. Por isso, avaliar é uma tarefa difícil.
O educador deve estar atento ao que o aluno produz. É importante verificar seu crescimento dentro do processo e não apenas o momento de uma prova.
Quando avaliamos os alunos, estamos também nos avaliando como educadores e temos a oportunidade de refletir sobre nossa ação educativa, já que somos humanos e, portanto, capazes de cometer erros. Mas, a partir dos erros, chegaremos aos acertos. Está ai a conclusão mais importante.
Há coisas muito certas a fazer: praticar a sinceridade, a autorreflexão, a auto formação.
Isto, com certeza, retira do aluno a culpa comum de que ele não aprende. Vamos passar a pensar o que e como realizamos este processo.
Lembro-me de uma professora do antigo Curso Normal que repetia a frase de um pensador conhecido: “dizer que ensinou, quando ninguém aprendeu é o mesmo que dizer que vendeu quando ninguém comprou”.

*Vice-diretora do Colégio Objetivo de Dracena.