O Proerd (Programa Nacional de Resistência às Drogas e a Violência) ajuda a combater aquilo que é considerado um problema de saúde pública: o uso de drogas por crianças, adolescentes e adultos. O projeto visa multiplicar ações preventivas no combate às drogas e ajudar educar a população. São 47 países pelo mundo, incluindo o Brasil, que aderiram a ação.

A Polícia Militar incube os seus a se tornarem educadores sociais. São policiais, cuidadosamente escolhidos, para conduzir as aulas. O objetivo é integrar a escola, polícia e famílias através de uma didática adequada à linguagem das crianças.
Segundo os idealizadores do projeto, o trabalho de repressão é fundamental, mas isoladamente não resolve o problema. É exemplo disso àquele adolescente que sai da prisão ainda mais violento. Por isso, a PM convida a sociedade para trabalhar a solução, colocando esforços na fonte do problema: a educação e consciência das nossas crianças.
Tive o privilégio de estar presente na formatura do Proerd, pois, meu filho, está no 5º ano do ensino fundamental I e participou das aulas e do evento de certificação. Estas foram ministradas pela policial Maria Ana dos Santos, a que deixo registrado o meu e da minha esposa, grande apresso pelo trabalho prestado com dedicação e amor aos nossos filhos. O mesmo reconhecimento se estende aos outros policias que, a julgar pela reação das crianças no ato de certificação, são tão queridos quanto.
O curso do Proerd inclui ações que ensinam, entre outras coisas, crianças a lidar com a pressão dos “colegas” que oferecem drogas e a violência doméstica. Ensinam também, alidar com estranhos que utilizam de artifícios, como balas, para as viciarem.Além do bullying, entre outros.
A mascote é uma simpatia. É um leão forte, amável e seguro de si, conhecido como DAREN. Ele incentiva as crianças a fazerem a coisa certa: resistir sempre. Pois o leão Daren sempre diz não às drogas.
Não há como negar a aura positiva do Proerd, o entusiasmo é realmente contagiante! Imagino que muitas crianças inseridas ou tendenciadas a este ambiente de violência, recebem, neste projeto, a direção que até então não tinham.
O trabalho do Proerd aguça o senso de direção, justiça e de cidadania! Não será de estranhar se futuramente muitas destas crianças, certificadas pelo programa, tornarem-se: policiais, advogados, delegados, juízes ou outros profissionais sedentos de justiça e mudanças sociais.
Por isso, resta-me finalizar este artigo desejando que este pelotão (polícia, escola e famílias) esteja cada vez mais forte e com mais “soldados”. Somente assim, juntos, poderemos ter a esperança de vencer a já declarada “3º Guerra Mundial”! E, viva ao Proerd!!!

* É consultor de empresas, professor executivo/colunista da FGV/ABS (FGV/AméricaBusiness School) de Presidente Prudente.