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O programa teve duração de 18 meses. Os três primeiros meses foram focados em cursos para o aperfeiçoamento do inglês. Em seguida deu-se início ao ano acadêmico, onde de fato entrei para a universidade. Foi um ano acadêmico completo, ou seja, dois semestres de disciplinas. As disciplinas foram de minha escolha, baseadas em pré-requisitos de algumas disciplinas já feitas aqui no Brasil. Tive dois critérios para escolha delas. Levei em consideração disciplinas que não são oferecidas no Brasil e disciplinas que conseguiria alguma equivalência com as que ainda teria que fazer no Brasil. Assim poderia retirar algumas delas da minha grade obrigatória por tê-las cursado lá. Os últimos três meses são destinados a estágio em empresas ou pesquisa por alguma universidade, o que eles chamam de “Academic Trainer”. Nessa etapa, eu tentei dar prioridade para algumas empresas. Porém, um critério deles que dificultou foi o fato de não ser cidadão americano, porque para eles não seria um bom negócio ter gastos com meu treinamento, sendo que não poderia ser efetivado no cargo que exercesse, porque teria que voltar para o Brasil. Então eu optei por procurar pesquisas que me interessasse. Fui chamado para um projeto de pesquisa focado em “Smart Grids (Redes Inteligentes)” no Instituto de Tecnologia de Chicago (IIT) e para um projeto grande já em andamento na Universidades do Havaí, com a colaboração de diversas universidade pelo mundo, de um sistema para leitura de dados usado no “Experimento Belle” localizado no Japão, que se baseia no estudo da física de partículas usando aceleradores. Pela importância do projeto, e localização da universidade também, optei por ir para o Havaí, situada na cidade de Honolulu, capital do Estado. Lá fui assistente no projeto. Eu realizava testes nas placas do sistema de leitura de dados para encaminhá-las para a produção final. Fiquei três meses no projeto, e então voltei para o Brasil, onde continuo meu curso de graduação em Engenharia Elétrica na Universidade de São Paulo. Creio que estes estudos serão de suma importância na minha formação profissional, além da experiência com outro idioma. O contato com uma cultura diferente foi algo incrível. O ambiente profissional também, mesmo não tendo contato com uma empresa propriamente dita, mesmo em laboratório o ambiente era super profissional, devido também a grande importância do projeto em andamento, quando existiam regras de superiores a serem cumpridas e horários a serem seguidos.
*Ex-aluno do Colégio Objetivo de Dracena, cursa engenharia elétrica na Universidade de São Paulo (USP-São Carlos), Instituição Estrangeira: Northern Arizona University (NAU), na cidade de Flagstaff, Arizona (EUA).
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