Um dia para comemorar ou lamentar? Embora o dia 1º de dezembro foi criado para celebrar a memória daqueles que foram vitimados pela doença, com o passar dos anos tornou-se também uma forma de reivindicar respostas efetivas para seu controle ou erradicação.

Nessas três décadas a ciência foi muito mais exitosa do que as questões de direitos humanos, mas o principal ganho foi a postura insistente do movimento social que se embrenhou em uma luta para garantir políticas públicas condizentes com as necessidades e desafios apresentados.

No Brasil tivemos avanços como a distribuição universal dos antirretrovirais, a rede de assistência especializada em IST, HIV/Aids, a criação dos Programas de Aids nas três esferas de governo: Municipal, Estadual e Federal e o financiamento seja publico ou através de acordos internacionais que puderam financiar as ações do movimento social, como a do sistema público.

Embora haja diminuição do número de mortes no Brasil, temos um aumento do número de casos. No mundo, a Aids afeta  37 milhões de pessoas e levaram a morte 36 milhões desde 1981. Por isso, a luta não deve parar, deve ser intensificada e com muita força, através das ações de prevenção, assistência e direitos humanos.

A Sonho Nosso acredita que juntos venceremos.

“A Aids deve estar na agenda de prioridades da humanidade, se não a fizermos, estaremos compartilhando fracassos e frustrações e contabilizando a cada dia, novos casos da infecção pelo HIV/Aids” José Stalin Pedrosa – militante – já falecido.

*Presidente da ONG Sonho Nosso, instalada na cidade de Nova Guataporanga.